segunda-feira, 23 de setembro de 2013

EXPEDIÇÃO ALTIPLANO 2013 - BRASIL, BOLIVIA, PERU

DIA 1º DE MAIO - ROLIM DE MOURA/RO A CÁCERES/MT 800km


Saímos de Rolim às 05:30 hs, uma oração dentro do capacete... coração apertado por estar deixando as pessoas que amo para trás e ao mesmo tempo alegria por realmente estar começando a viagem; em Pimenta Bueno o Júnior Tortola nos esperava para nos desejar uma ótima viagem, e em Vilhena a prima do Fabio também estava nos esperando; deslocamento para Cáceres tranquilo; estamos rodando na média de 110 km/h, pois nossas motos estão bem pesadas; levamos o dia todo para rodar esses 800 kms, pois nossas paradas foram um pouco mais demoradas, por causa do calor exagerado; chegando em Cáceres ficamos alojados na sede do MC Abutres, fomos ....
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Dia 02 maio: Cáceres – San Matias 100 kms

Hoje fomos na Polícia Federal e segundo eles não é mais necessário eles carimbarem o passaporte devido um acordo com o governo boliviano; então fomos procurar a Anvisa, para fazer a Carteira Internacional de Vacina contra a Febre Amarela exigida na Bolívia; mas depois de procurar em uns três endereços diferente estivemos uma notícia não muito boa, não existe mais Anvisa em Cáceres, só em Cuiabá; ficamos bem preocupados mas mesmo assim tocamos para san Matias, onde estamos agora; já saímos bem tarde de Cáceres, pois ficamos em uma casa de câmbio
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Dia 4 de maio: San Ignácio – Santa Cruz 475 kms

Hoje saímos de San Ignácio às 08:30 hs, e depois de passar na empresa do novo amigo Reinaldo, bater um papo e estocar um pouco d’água, seguimos para a praça principal, fizemos algumas fotos e entramos na estrada novamente, dessa vez bem pior, esse trecho de 140 kms entre San Ignácio e Concepción está muito ruim, areia solta, costelinhas, muitas pedras e buracos, duma forma que se tocar abaixo dos 60 km/h a moto parece que vai desmontar, e se toca acima e aparece uma areia mais solta fica difícil controlar, mas passamos sem nenhum incidente, a não ser duas percas...

Dia 03 de maio: San Matias - San Ignácio 315 kms

Hoje saímos de San Matias às 8:00 hs manhã e seguimos devagar e sempre por essa estrada de terra, que não está boa, e com as motos pesadas não há como render a viagem; passamos pela região pantanosa boliviana, com muitos animais como; garças, tuiuiú, veados, capivaras, tucanos... eu citei exatamente os que eu ví na estrada; um lugar muito bonito; também perigoso, mas estamos nos cuidando e andando só na volta do dia mesmo, nada de viajar a noite por aqui; chegamos aqui em San Ignácio às 16:00 hs, e logo de cara pegamos uma fila imensa para abastecer as motos; quando chegamos, só na fila em que estávamos...

Dia 05 de maio: Santa Cruz - San Isidro 220 kms

Hoje acordamos com o sonzinho gostoso da chuva, ops, gostoso, caramba... tá gostoso mas temos que prosseguir e como? kkkkkkkkkkkk, estando na estrada se chover tudo bem, agora sair do quentinho para o meio de uma chuva fria como estava essa aqui nao dá; começou chover de madrugada e só parou próximo ao meio dia; entao aproveitamos para limpar o filtro das motos, e fazer alguns ajustes, bem como tirar umas fotos da sede do Moto Club Santa Cruz, onde pernoitamos. Às 11:00 hs da manha o Fabio fez o almoço, muito gostoso por sinal; almoçamos e saímos devagar em meio ao trânsito de Sta Cruz...

Dia 06 de maio: San Isidro - Sucre 300 kms

Ainda ontem em San Isidro, depois que deixamos a lan house, lá pelas 22;00 hs, saímos a procura de um lugar para comer, mas não encontramos nada aberto, o jeito foi fazer a janta no quarto mesmo; e ficou muito gostosa por sinal.
Bom, hoje levantamos cedo, o "Boliviano" fez o café, tomamos, ajeitamos a bagagem, que demora pra caramba essa arrumação, por estarmos levando cozinha e barracas... então alí pelas 08:00 horas saímos rumo a Sucre; de cara já topamos uma péssima estrada, muito difícil mesmo...

Dia 07 de maio: Sucre - Potosí 160 kms

Hoje levantamos um pouco mais tarde, tomamos um café reforçado no hotel, e saímos correndo para a praça para não perder o ônibus que leva os turistas ao Parque Cretáceo, o “Parque dos Dinossauros” de Sucre; em Sucre foram encontrados vários fósseis e também é o lugar onde existem mais pegadas ou rasto de dinossauro do mundo, essas pegadas se conservaram, graças ao choque das placas tectônicas que formaram a cordilheira; então esse paredão onde se observa as pegadas que era na horizontal, se levantou...

Dia 08 de maio: Potosí – Uyuni 2oo kms

Essa noite foi bem difícil, eu o Fabio sentimos muito o “mal da altitude”, o Fabio não dormiu nada, eu ainda dormi um pouco; então hoje de manhã nós estávamos nos sentido muito mal, dor de cabeça e enjôo, devido aos 4.100 msnm em que dormimos, ou melhor tentamos; no lugar de irmos a Mina no Cerro Rico, fomos ao hospital, passamos pelo médico, consulta a B$ 18,00 equivalente a R$ 6,00, e os remédios B$ 46,00 equivalente a R$ 15,00; mas valeu a pena pois estamos bem agora, só que ainda tomando os remédios; voltando do hospital, repousamos...

Dia 09 de maio: Uyuni – Salar de Uyuni - Coqueza 270 kms

Hoje levantamos as 7:30 hs, e para nossa admiração no termômetro que eu trouxe(doado pelo Prof. Roberto) e deixei amarrado do lado de fora da janela de nosso quarto, a mínima registrada, creio que na alta madrugada marcava nada mais nada menos que -8,9ºC, aqui em Uyuni a altitude é de 3.600 msnm e possui clima de deserto, pois na verdade o é; mas não se preocupem que não tivemos que dormir abraçados não, pagamos mais B$ 30,00 por um aquecedor que foi nossa salvação; às 8:00 hs tomamos café no hotel; depois  corri para o computador...

Dia 10 de maio: Coqueza – Oruro 315 kms

Hoje levantamos às 7:30 hs, ainda muito frio, fomos ver o termômetro e a mínima registrada nessa noite foi -4,9ºC; tomamos café, jogamos óleo de novo nas motos, pois voltaríamos ao salar por mais 10 kms até sair definitivamente do Salar em Jirira, região grande produtora de quinua; onde começou uma estrada de terra muito ruim, e permaneceu assim por 160 kms, até chegarmos no asfalto. Levamos a manhã toda e parte da tarde para percorrer esses 160 kms de terra, lá pelas 13:00 hs, estávamos com muita fome e nada de cidade nem comida...

Dia 11 de maio: Oruro – La Paz 240 kms

Hoje levantamos as 7:30 hs, e depois de tomar o café no hotel, fomos a uma feira popular, onde se encontra de quase tudo; compramos algumas lembranças para a família, algumas frutas, pois em viagem assim, a gente tende a só consumir comida não muito saudável; e só conseguimos sair de Oruro lá pelas 11:00 hs da manhã; na saída já na rodovia, o capô de uma camionete que estava na minha frente a uns 70 km/h abriu, deixando o motorista perdido na pista, fiz sinal para o Fabio diminuir e encostei do lado dele para guiá-lo até o acostamento...

Dia 12 de maio: La Paz - Estrada da Morte, Yungas -Tiuanaku 280 kms

Hoje partimos pra Estrada da Morte, depois de fazer um café improvisado no pátio do hotel, fomos saindo de La Paz rumo a La Cumbre, que com seus 4.600 msnm, marca o início da Carretera de La Muerte, pois no trecho que a gente desce por asfalto, a estrada nova de asfalto continuou sendo exatamente onde era a antiga de terra, que é a mais famosa; muitos pensam que a Estrada da Morte é apenas a parte de terra, mas não, a partir de La Cumbre você já estará nessa famosa carretera; depois de descer por alguns quilômetros pelo asfalto, sempre seguindo os ciclistas que descem a Estrada com guia, pois não sabíamos em que altura sairíamos do asfalto e entraríamos na estrada de terra...

Dia 13 de maio: Tiuanaku, Bolívia – Puno, Perú 210 kms

Hoje depois do café, partimos em direção a Desaguadero para cruzar a fronteira, mesmo tendo dormido do lado das ruínas de Tiuanaku, não o visitamos, não nos causou interesse, perferimos visitar as Ilhas de Los Uros em Puno, mesmo para mim que com essa foi a 3ª vez que visito essas ilhas, todas as vezes é muito interessante e diferente das outras; chegamos a fronteira, fizemos os trâmites e adentramos ao Perú, e na chegada à Puno, fomos parados por vários policiais, (andar com Boliviano no Perú é mau negócio) mas quem veio falar conosco...

Dia 14 de maio: Puno - Puerto Maldonado 615 kms

Hoje conforme o combinado o Fabio me acordou às 4:00 hs, arrumamos a bagagem e partimos às 5:00 hs, mas depois de cruzar toda a cidade e já fora da cidade e nada de um posto de combustível 24 hs; então tivemos que voltar praticamente na saída para Desaguadero para abastecer e continuar nossa "fuga"; mas quando pegamos estrada mesmo já eram 6:00 hs; na saída de Puno e na chegada de Juliaca, as viaturas estavam a postos, mas creio que os policiais estavam dentro dormindo, pois o frio fora era muito intenso; mas na saída de Juliaca tinha 02 viaturas...

Dia 15 de maio: Puerto Maldonado - Brasiléia 341 kms

Hoje partimos cedo sem café mesmo, depois de rodar um pouco, paramos e tomamos um café improvisado, porque caldo de frango logo cedo é difícil... às 11:00 hs da manhã já estávamos na fronteira; trâmites feito, dinheiro trocado, rumamos para Brasiléia, ainda com a recente lembrança do asfalto impecável da Bolívia e do Perú, mas de olhos bem abertos nessa buraqueira nossa de todo dia; como sentimos o impacto dessa mudança, é uma alegria e ao mesmo tempo uma tristeza entrar no Brasil; alegria porque somos brasileiros e amamos tudo isso aqui...

Dia 16 de maio: Brasiléia - Porto Velho 710 kms

Hoje depois de um café reforçado, preparado com todo carinho pela Cleuzeni, nos despedimos da família e juntamente com o Remildo nos dirigimos a oficina do Reginaldo, a Radical Motor's; para conhecer e também nos despedir, depois fomos ao posto onde o Remildo abastece com desconto para que pudéssemos abastecer com desconto também, afinal estamos no acre e gasolina aqui é caro; então partimos; depois de 200 kms rodados, chegamos à Senador Guiomard, estando lá,  fomos a casa do Paulo Navarro, D. Arlete, Tayla(filha), e Lorena(neta de 8 meses); o Paulo...

Dia 17 de maio: Porto Velho - Rolim de Moura 500 kms

Hoje saímos as 06:00 hs de PVH; quando saímos, todos na casa do meu sogro ainda dormiam; fica aqui o nosso muito obrigado pela recepção e pouso, em meu nome e em nome do Boliviano também; abastecemos em Candeias e tomamos café em Itapuã; um pouco antes do meio dia, já estávamos em Ji-Paraná, onde almoçamos com o Marcelo (pres. do MG Expedicionários da Amazônia, do qual tanto eu, quanto o Boliviano fazemos parte; e também é um dos líderes Brazil Rider's aqui em RO) a Taitá, sua esposa, D. Valdomira, sua mãe e o "Pentiado" seu sogro,...

Imagens e textos, copiados e compilados, todos devidamente autorizados pelo blog ANDARILHO EXPEDIÇÕES, ao nosso irmão ANDARILHO nossos sinceros agradecimentos.

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